terça-feira, 3 de julho de 2012

Pequeno adendo futebolístico


(A intenção dos comentários deste texto, não é de ofender ninguém, bem como qualquer conteúdo do blog. Caso alguém assim se sinta, dê sua opinião e o conteúdo será revisado)

Ainda não foi decidido, nem de forma aristocrática e muito menos por maioria de votos, se o futebol faz parte das coisas regidas pela lógica e probabilidade ou das regidas pelo cosmos e entidades sobrenaturais. Como tudo no universo, e os clubes futebolísticos nele inseridos, parece, por diversos fatores, e principalmente boas e más gestões de diretoria e patrocínio, que se trata de ciclos. Ora ganha-se muito, ora ganha-se nada.
Passado este preâmbulo que talvez explique menos que entrevista de centroavante depois de uma furada na pequena área, em semifinal que o time perdeu por 1x0, o fato concreto é que não parece lógico que o Corinthians, um time quase sempre competitivo, tenha demorado tanto tempo para chegar tão perto de ganhar o título da Libertadores. Eu, como palmeirense que se preze, nessas horas não dou a mínima para a lógica, e por mais que um dia “Dê a lógica”, seria bom que isso demorasse mais 102 anos e eu não fosse obrigado a presenciá-la.
 É, de certa maneira, cômica a forma apocalíptica como se encara essa final, como se fosse as Ilhas Faroé se classificando para a Copa, ou um Congolês que só nadou uma vez, (e num açude), em toda vida, conseguindo completar os 200m livre nas olimpíadas. A diferença é que ninguém, salvo os próprios corinthianos, aplaudirá. Mérito (?) dos “maloqueiros e sofredores, graças a Deus”, que fazem de seu time o maior motivo de aversão nacional, e gostam disso. Mas futebol é assim mesmo, alguém terá de ganhar e rivalidade até certo ponto é saudável.
               
Resolvi puxar o assunto pra dizer que apesar de qualquer coisa, não é certo, como a principio até eu pensei, imaginarmos que uma eventual conquista do arquirrival venha a suprimir o fato de que estamos a beira de ganhar um título nacional depois de mais de uma década. É a pior equipe que chega a uma final desde que sou palmeirense, ou seja, desde que me entendo por gente. Não tem Cesar Sampaio e Roberto Carlos, nem Evair e Edmundo de 93, 94. Não tem Rivaldo, Djalminha, Cafú, Luizão e Muller de 96. Alex, Arce, Junior, Zinho, Paulo Nunes e Oséas de 99, mas estamos aí.
Nenhum de nós, por conta disso, deixou de torcer pelo Palmeiras, apesar de más gestões, contratações sempre duvidosas, resultados vexaminosos, de ser por vezes chamado de Guarani da capital, entre outros. São 12 anos com apenas um paulista, e daí? Vamos deixar tudo pra trás e acreditar mais uma vez que esse será o gatilho para um novo ciclo, de muito mais prestígio, vitórias e títulos. Difícil do jeito que está? De algum jeito tem de começar! Se a galinhada não ganhar, tanto melhor, infinitamente melhor. Mas o dia seguinte é Palmeiras! Se esse ano for, pelos outros, lembrado pelas conquistas alheias, tanto faz. A gente vai ganhar essa Copa do Brasil!
               
E pra entrar no clima da decisão, deixo um link do cara que pra minha geração, foi o maior ídolo de todos e que sirva de espelho para os jogadores que estão aí:
               
http://www.youtube.com/watch?v=hAw_hVzbKOg

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Quem sou eu

Médico da atenção básica de Sombrio - Santa Catarina. Escreve para o site da prefeitura, neste blog e eventualmente em outro veículos. Estuda filosofia. Toca violão e alguns outros instrumentos, nenhum verdadeiramente bem.